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Economia e Finanças

Sexta-Feira, Dia 27 de Novembro de 2015 as 14:11:24



INADIMPLÊNCIA crescerá com a retração da economia, afirma BC


Inadimplência deve subir em momento de retração da economia, diz Banco Central
 
 
Os níveis de inadimplência dos empréstimos bancários estão baixos, mas, de acordo com o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha, a expectativa é de crescimento, devido ao aumento do desemprego e a redução da renda, em momento de retração da economia.
 
“É esperado algum crescimento da inadimplência de acordo com o ciclo econômico”,
 
disse.
 
Ele lembrou, no entanto, que os bancos estão bem capitalizados e provisionados (com dinheiro reservado) para lidar com a situação.
 
De setembro para outubro, a inadimplência das famílias, considerados os atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,8%. A inadimplência das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 4,3%.
 
Especificamente no mês passado, a greve dos bancários, entre os dias 6 e 23 de outubro, também influenciou os dados da inadimplência. Segundo Rocha, os clientes podem ter tido dificuldades para renegociar dívidas, no período da greve.
 
A paralisação dos bancários também gerou impacto na concessão de empréstimos pelos bancos. De setembro para outubro, os bancos concederam menos empréstimos às pessoas físicas (queda de 0,3%) e às empresas (5,5%).
 
Para Rocha, além da greve, as concessões de empréstimos foram influenciadas pelo aumento do desemprego, a redução na renda das famílias e também nas vendas, que refletem a retração da economia.
 
 
Crédito
 
Em outubro ocorreu a primeira queda do ano no saldo devedor do crédito, incluídas as novas concessões e os juros devidos pelos clientes aos bancos. O saldo total do crédito chegou a R$ 3,157 trilhões, com retração de 0,1% no mês.
 
Segundo Rocha, além da influência da queda da atividade econômica, a redução no saldo é impactada pela alta do dólar, porque há empréstimos vinculados à variação cambial. Outro fator é que o saldo do crédito em relação ao PIB está em 54,7%.
 
“Bem maior do que era antes. Então as taxas [de crescimento] serão naturalmente menores”,
 
disse.
 
 
Juros
 
Os dados do BC divulgados nesta 6ª feira, 27.11, também mostram aumento nas taxas de juros. A taxa média de juros cobradas das pessoas físicas subiu 2,5 pontos percentuais de setembro para outubro, quando ficou em 64,8% ao ano. As empresas pagaram 0,9 ponto percentual a mais, com taxa em 30,2% ao ano.
 
A taxa de juros do cheque especial subiu 14,4 pontos percentuais para 278,1% ao ano. A taxa do crédito consignado subiu 0,5 ponto percentual para 28,1% ao ano.
 
No caso da taxa para a compra de veículos, a alta foi 0,3 ponto percentual para 25,9% ao ano.
 
Já a taxa dos juros do rotativo do cartão de crédito caiu 8,2 pontos percentuais, mas ainda assim continua sendo a mais alta entre as modalidades pesquisadas pelo BC (406,1% ao ano). Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
 
Para o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, a queda na taxa do rotativo do cartão foi pontual e os juros dessa modalidade continuam muito altos.
 
Ele orienta os clientes bancários a evitarem usar o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. Caso seja realmente necessário, o uso dessas modalidades deve ser por “curtíssimo prazo”, diz Rocha.


Fonte: Agência Brasil





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